Dead Fish celebra 20 anos de "Zero e um" no Circo Voador

Foto: Rom Jom
 
Dead Fish chega mais uma vez no Rio de Janeiro com a sua turnê de 20 anos do antológico e marcante álbum Zero e Um. O local não poderia ser outro: Circo Voador. Já se foram muitos shows e histórias nesta casa, e a combinação se torna perfeita, mais uma vez, a essa celebração a um dos álbuns mais importantes da carreira da banda.

Sem muitas palavras, o Dead Fish entra no palco já ovacionado pelo público que lotava a casa para mais uma noite insana de hardcore. E como esperado, o álbum seria executado na íntegra. “A Urgência” ditou e mostrou como seria a noite com milhares de moshs e rodas de pogo. “Tão Iguais” veio na sequência, e então “Queda Livre” vem para 'quebrar' a sequência das músicas no álbum. Porém, isso não foi nenhum problema, os fãs já sabiam o que viria pela frente, a ordem das músicas seria apenas um pequeno detalhe. 

“Vocês ainda estão vivos?” pergunta Rodrigo logo na quarta música antes de “Bem Vindo ao Clube”, que de tantas pessoas subindo no palco, foi necessário cantar no fundo do palco para que a euforia do público não atrapalhasse a voz. Outros clássicos do álbum foram entoados pelos fãs como “Zero e Um”, a rápida “Senhor, Seu Troco”, “Desencontros” e “Sonhos Colonizados”. A festa estava bonita demais.

Logo após as 14 faixas do “Zero e Um” a celebração não acabou, a banda continua e emenda com outros sons marcantes da carreira, abre essa parte com “Autonomia” do álbum Para Todos de 2009, e logo depois solta as músicas do último (e excelente) Labirinto da Memória (2024) que são queridas do público, como “Adeus Adeus”, a rápida e super bem executada (diga-se de passagem) “Dentes Amarelos”, e “Avenida Maruípe”.
 
Foto: Rom Jom
 
Não faltaram também velhos sons como “Escapando” lá do álbum Sonho Médio (1999) que continua atual, assim como “Sonho Médio” que fala bem da nossa atual sociedade.

Foram 27 pedradas na cabeça do público que não parecia cansado, mesmo quando “Afasia” deu o fim da apresentação que ainda pedia mais.

Tem uma expressão carioca que define bem o que é o Dead Fish no Circo Voador: Não tem erro. E não tem mesmo. Na próxima não fique na dúvida, não perca.  

Rom Jom

Fotógrafo, jornalista, mochileiro, baixista, punk rocker e decano de roda de pogo. Pela Rock On Board cobriu vários festivais como Maximus e RIR além de entrevistas com Rival Sons, Linkin Park, Cypress Hill, Comeback Kid, Red Fang e muitas outras.

1 Comentários

  1. De Vitoria pro RJ, uma das melhores noites da minha vida, desbloqueei o circo e vou guardar pra sempre na memoria, hc 40º insano e quente

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