'Lightbringer', novo álbum do Rival Sons, realmente traz luz ao rock atual

Rival Sons

Lightbringer
⭐⭐⭐✰4/5
Por  Rafael Rodrigues 

Lightbringer, segundo disco lançado pelo Rival Sons em 2023, uma espécie de continuação do aclamado Darkfighter, foi liberado nas plataformas digitais e em CD nesta sexta-feira, 20 de outubro. Os caras, que já foram indicados ao Grammy nas categorias de "Melhor Álbum de Rock" e "Melhor Performance de Rock", pelo seu trabalho Feral Roots, de 2019, terminaram recentemente uma turnê bem-sucedida pelos EUA, ao lado do Smashing Pumpkins, e agora estão em turnê pela Europa, com vários shows com lotação esgotada, onde apresentam as faixas dos dois recém lançados álbuns.

Lightbringer Darkfighter foram criados nas mesmas sessões durante o ainda ano pandêmico de 2021. Dave Cobb foi o produtor do trabalho. A banda lançou em junho deste ano Darkfighter, e a crítica especializada não poupou elogios. Classic Rock declarou: "Darkfighter pode ser a obra-prima do Rival Sons", e a revista GLIDE entusiasmou-se: "Darkfighter é um disco de hard rock enxuto que condensa o que o Rival Sons faz de melhor em um ataque breve". Aqui no Rock On Board, o álbum ganhou 5 estrelas e a resenha diz que o disco reafirma a posição da banda entre as melhores de rock da atualidade.

O guitarrista Scott Holiday disse: "Quando você faz dois álbuns consecutivos como esse, há muitas coisas a se pensar. O primeiro precisa ter energia suficiente e contar história o suficiente para que a segunda metade tenha um impacto ainda maior. Nós equilibramos com energia e significado, mas o projeto subsequente sempre precisou causar um impacto maior. Eu acredito que LIGHTBRINGER alcança isso." 

Já o vocalista Jay Buchanan acrescentou: "Darkfighter é um novo Rival Sons, e Lightbringer é a clara definição do que somos agora. Iniciamos algo novo com Darkfighter, mas Lightbringer é um passo além na inovação e exploração pessoal. Ele vai um pouco mais longe. Realmente tomamos tudo em nossas próprias mãos e empurramos para ver o quão longe poderíamos ir. Foi uma exploração pessoal ver quem éramos e quem seremos agora. Tivemos mais atritos e compromissos do que nunca, porque isolamos a essência nua de onde precisávamos ir - e então fomos lá."
 
 
"Darkfighter", faixa que carrega o nome do "álbum irmão" da banda, trata de apresentar o quão grandioso é o trabalho e de fazer a conexão com seu antecessor. Um "rock progressivo", com uma pitada de "southern rock", carregado de solos e soturnidade, que soa atemporal e cria grande expectativa para o decorrer do disco.

Das cinco faixas que seguem, "Mercy" é a pedrada do álbum, com muita energia Hard Rock. Destaque ainda para "Before The Fire" e "Mosaic", que tem potencial para ser um divisor de águas da banda, os colocando com mais destaque na cena musical.

Saudosismo à parte, Rival Sons em outros tempos faria muito mais sucesso, mas em um cenário musical bem segregado, eles têm tudo para conquistar mais espaço com seu novo trabalho. 

RAFAEL RODRIGUES

Carioca, flamenguista e apaixonado por música! Flutuando entre o mundo corporativo e o lúdico musical. Algumas dezenas de shows cobertos e resenhas escritas, na aventura do rock'n roll desde sempre, escrevendo sobre há quase uma década!

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