The Silver Cord
⭐✰✰✰✰1/5
Por Ricardo Cachorrão
Essa é uma banda de produção incrível. São 13 anos desde sua
formação, em Melbourne (Austrália), e este é o 25º álbum de estúdio deles – sem
contar os inúmeros discos ao vivo, editados aos montes (inclusive com títulos
editados no Brasil, pela gravadora independente do Recife Pedra Templo Animal).
Para quem ficou espantado com o peso e
qualidade do disco lançado em junho deste ano, PetroDragonic Apocalypse; or, Dawn of Eternal Night: An Annihilation
of Planet Earth and the Beginning of Merciless Damnation, um disco que
pode ser chamado de thrash metal
psicodélico [leia a resenha AQUI], com o lançamento deste “The Silver Cord”, o susto será
maior, este trabalho é totalmente direcionado aos ritmos eletrônicos, repleto
de sintetizadores – trilha sonora perfeita para uma rave!
Para começo de conversa, o disco tem duas versões, uma “comprimida” e outra “estendida”, onde está a sessão completa de gravação de cada faixa, com todas as pirações de cada um, como explica o vocalista e guitarrista da banda Stu MacKenzie em comunicado distribuído para a imprensa: “Na segunda versão, aquela primeira música, “Theia”, tem 20 minutos de duração. É a versão “tudo” – aquelas sete músicas que você já ouviu na primeira versão, mas com um monte de outras coisas que a gente grava enquanto faz. É para os Gizz-heads… Estamos a testar os limites da capacidade de atenção das pessoas quando se trata de ouvir música, talvez – mas estou fortemente interessado em destruir tais conceitos”.
Bom,
para quem já teve a curiosidade de se aprofundar na discografia da banda, a
mudança radical de estilo de um disco para o outro não é novidade, o
psicodelismo está sempre presente, mas, cada vez com um fundo distinto, temos
ali thrash metal, rock progressivo, jazz, e outras coisas díspares, como reggae
e ska e, agora, a influência é total de Kraftwerk.
Para quem curte o estilo e tem paciência, é um prato cheio. Não é meu caso. A faixa de abertura, “Theia”, de início progressivo espacial, se deixa ouvir, emendada nela, vem a faixa título, “The Silver Cord”, mais lenta, no mesmo clima espacial, até entrar a terceira faixa, também emendada, “Set”, aí a coisa fica complicada, um verdadeiro carnaval sonoro, difícil aturar sóbrio.
Veja e ouça o clipe das três juntas, e tire suas próprias conclusões:
Quando a quarta faixa começa, “Chang’e”, a paciência já está
debilitada, mas sou duro na queda e sigo em frente. O mesmo clima espacial, e a
mesma bateria eletrônica irritante. Nada a acrescentar. “Gilgamesh” começa e
não sei definir o que é isso! Nos anos 80, adorava ouvir rap e isso aqui eu
acho que é o que chamam atualmente de trap, algo chato demais, um monte de
sintetizadores, uma batida pesada e uma música terrível!
“Swan Song”, nome da gravadora do Led Zeppelin, me dava uma esperança, começou e nem percebi, pensei que era a mesma música! Chega a última música, “Extinction” e começo rezar para acabar logo! E, aos curiosos, informo que não ouvirei a versão estendida, nem sob tortura.
O autor da matéria é um chato chorão velho xd
ResponderExcluirCaro anônimo!
ExcluirAgradeço o elogio e a leitura.
Quanto ao disco, é terrível mesmo! Mas, é claro, isso é a opinião pessoal de quem gosta de ROCK, e, neste caso, não é um disco de rock!
Beijos de luz!
Gratidão!
Caro anônimo!
ResponderExcluirObrigado pelo elogio e leitura!
Quanto ao disco, é terrível mesmo. Mas, é claro, esta é a opinião pessoal de quem gosta de ROCK, sobre um disco que não é de ROCK! Ninguém precisa aceitar!
Beijos de luz!
Gratidão! 🫶🏻