Foto: Rom Jom
Sem muitas palavras, o Dead Fish entra
no palco já ovacionado pelo público que lotava a casa para mais uma noite insana
de hardcore. E como esperado, o álbum seria executado na íntegra. “A Urgência”
ditou e mostrou como seria a noite com milhares de moshs e rodas de pogo. “Tão Iguais” veio na sequência, e então “Queda Livre” vem para 'quebrar' a sequência
das músicas no álbum. Porém, isso não foi nenhum problema, os fãs já sabiam o
que viria pela frente, a ordem das músicas seria apenas um pequeno detalhe.
“Vocês
ainda estão vivos?” pergunta Rodrigo logo na quarta música antes de “Bem Vindo
ao Clube”, que de tantas pessoas subindo no palco, foi necessário cantar no fundo
do palco para que a euforia do público não atrapalhasse a voz. Outros
clássicos do álbum foram entoados pelos fãs como “Zero e Um”, a rápida “Senhor, Seu Troco”, “Desencontros” e “Sonhos Colonizados”. A festa estava bonita
demais.
Logo após as 14 faixas do “Zero e Um”
a celebração não acabou, a banda continua e emenda com outros sons marcantes
da carreira, abre essa parte com “Autonomia” do álbum Para Todos de 2009, e
logo depois solta as músicas do último (e excelente) Labirinto da Memória (2024)
que são queridas do público, como “Adeus Adeus”, a rápida e super bem executada
(diga-se de passagem) “Dentes Amarelos”, e “Avenida Maruípe”.
Foto: Rom Jom
Foram 27 pedradas na cabeça do público que não
parecia cansado, mesmo quando “Afasia” deu o fim da apresentação que ainda pedia
mais.
Tem uma expressão carioca que define
bem o que é o Dead Fish no Circo Voador: Não tem erro. E não tem mesmo. Na próxima
não fique na dúvida, não perca.
De Vitoria pro RJ, uma das melhores noites da minha vida, desbloqueei o circo e vou guardar pra sempre na memoria, hc 40º insano e quente
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