Chega ao mercado novo álbum da Crypta em vinil nacional

 
Foto: Renan Facciolo

A CRYPTA tem uma carreira curta, mas não perde tempo. Um projeto que teve início em 2019 e foi oficializado em 2020, bem no começo da pandemia, logo após as saídas da baixista e vocalista Fernanda Lira e da baterista Luana Dametto da banda Nervosa, depois de uma série de atritos sobre a condução da banda, de cara firmaram contrato com a Napalm Records e já encaminharam o primeiro disco, “Echoes of the Soul”, lançado em meados de 2021.

Em 2022 ganharam o mundo e já se apresentaram em palcos cobiçados, como o Wacken Open Air, na Alemanha, o Rock in Rio, além de extensa turnê por toda a América Latina. 2023 chegou como um ano agitado, com shows por todo o país e vários outros lugares do mundo, onde até furacão nos EUA elas enfrentaram, subiram ao palco do grande festival Summer Breeze e, chegando agosto a banda lança seu segundo álbum, o excelente “Shades of Sorrow”, em todas as plataformas de streaming, CD’s e agora em edição nacional de vinil, a cargo da FuzzOn Discos.


A banda, completada pelas guitarristas Tainá Bergamaschi e Jéssica Di Falchi, manda um disco furioso, que engana ao começar com a tranquila vinheta / introdução “The Aftermath”, emendada com o petardo “Dark Clouds” e que segue no mesmo nível de peso e crueza por quase todo o play, só dando um sossego na outra vinheta no meio do álbum (ou, abrindo o Lado B do vinil), “The Limbo”, mas que não dura muito, pois “Trial of Traitors” chega poderosa na sequência, com a ótima “Lullaby for the Forsaken” em seguida. Fechando como começou, “The Closure” é uma bela vinheta final, que fecha um disco de metal para headbanger nenhum botar defeito.

 



Ricardo Cachorrão

Ricardo "Cachorrão", é o velho chato gente boa! Viciado em rock and roll em quase todas as vertentes, não gosta de rádio, nunca assistiu MTV, mas coleciona discos e revistas de rock desde criança. Tem horror a bandas cover, se emociona com aquele disco obscuro do Frank Zappa, se diverte num show do Iron Maiden, mas sente-se bem mesmo num buraco punk da periferia. Já escreveu para Rock Brigade, Kiss FM, Portal Rock Press, Revista Eletrônica do Conservatório Souza Lima e é parte do staff ROCKONBOARD desde o nascimento.

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