A banda carioca fez uma apresentação de personalidade, apostando em seu próprio material e fazendo um show com identidade. Ao contrário de outros artistas, que precisaram encher seus repertórios de covers para tentar atrair o público que "passeava" pela Cidade do Rock, a Drenna só andou fora das autorais numa versão que já foi gravada por eles e que está longe de ser uma canção para cantoria do público Rock in Rio ("Roda Viva") e no momento jam-rocker-instrumental muito bem sacado para a trilha eternizada no sucesso de Tarantino, Pulp Fiction (Pumpkin And Honny Bonny).
Entre as apresentadas, destaque para "Andar Sozinho", uma quase balada, que contou com o coro da galera da grade, e para a nova música, "A Praia", que estará no próximo álbum da banda. A performance de palco do quarteto também foi digna de nota. Nem mesmo algumas falhas técnicas tiraram o grupo do prumo, que não se intimidou e tentou interagir o tempo inteiro, seja com o agitado Bruno Moraes ou com os discursos de Drenna - comprovando capacidade para upgrades dentro do próprio Rock in Rio (quem sabe um Palco Sunset, hein produção?).
"Tá uma doideira aqui em cima porque a gente ouve outros palcos, mas assim que é bom", disse Drenna, referindo-se ao show do Offspring, que já havia iniciado no Palco Mundo [Saiba como foi AQUI]. Ela também aproveitou para pedir paz e uma vida mais leve em "Hater", novo single do grupo, que como o título sugere, pede para que as pessoas se importem menos com as opiniões dos chamados "haters".
Um fato interessante foi em "Desconectar", que atraiu um grande número de interessados que passava pelo Espaço Favela e mostrou que a boa música sempre se destaca. A canção acabou sob aplausos.
O show terminou com a excelente "Entorpecer", guiada pelas guitarras e com refrão típico de grandes hits rock, comprovando que o rock ainda tem lenha para queimar fora do grande mainstream.
Foi um show incrível....
ResponderExcluirMELHOR SHOW, MELHOR BANDA!!! SÓ DE PENSAR NO SHOW DA VONTADE DE CHORAR
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