O Gojira volta ao Rock in Rio após sete anos, divulgando o seu novo e aclamado álbum, Fortitude. Diferentemente da sua última aparição por aqui, dessa vez, a banda gerava grande expectativa de muitos presentes e foi, do Palco Mundo, a atração mais "fora da caixinha".
Sonoramente, o grupo foi um dos mais pesados do dia, com guitarras densas e abafadas, como por exemplo a dobradinha "Backbone" (uma pancada!) e "Stranded" - essa última do bom álbum, Magma, de 2016.
Último nome a ser confirmado no line up principal do Dia do Metal, já que eles vieram para substituir o Megadeth, que desistiu de vir ao Brasil, o Gojira não tinha um número de fãs considerável na Cidade do Rock, mas contaram mesmo assim com uma boa - na medida do possível - resposta do público.
A banda francesa também fez a sua parte do que diz respeito a interação com a galera. Um exemplo disso foi a performance do baterista Mario Duplantier, que durante um solo de bateria, levantou placas para a galera com algumas frases escritas em português com as seguintes frases: "Vocês são foda!" e "Mais alto!".
Mantendo a postura de consciência ambiental, o grupo convidou duas indígenas para subir ao palco na canção "Amazonia", que fala sobre a importância de defender a natureza do desmatamento desenfreado, encerrando a boa apresentação no Rock in Rio.