A maravilhosa noite caribenha do The Buena Vista Social Orchestra no Circo Voador

Foto: Rom Jom / Rock On Board
 
E depois de muitos pedidos o The Buena Vista Orchestra retorna ao palco do Circo Voador. Após esgotar os ingressos na sua ultima vinda a casa em Abril deste ano. A repercussão foi grande e muitos curiosos e fãs aguardavam ansiosos. E valeu muito esperar.

Antes de mais nada é essencial conhecer um pouco da história do grupo, e para isso, indico a leitura da resenha do ultimo show da banda em São Paulo pelo nosso membro Ricardo Cachorrão que conta com detalhes da trajetória e história do seu país (CLIQUE AQUI E CONFIRA).

A casa já estava cheia e o público era do mais variado possível de idades e estilos e ao descer das luzes gritavam e se emocionavam ao ver a grande banda tomar o palco. A abertura com a clássica "Chan Chan" já dita o ritmo aos presentes que transformam o lugar num imenso baile Caribenho com danças em dupla, grupo e individual. O swing da música domina qualquer um. A banda soa de uma maneira incrível e o que se vê soa como amigos "fazendo um som" e se divertindo junto com o público tamanha é a catarse dançante swingueira. Como se a vibe da essência em Cuba tivesse sido transportada para este palco. De fato algo mágico. Jesus "Aguaje" Ramos é o maestro da banda decana de palcos e dita como ninguém o som. É incrível como só em se olhar os músicas começam as musicas sem mesmo contar "1,2,3". É sintonia total.

Foto: Rom Jom / Rock On Board
 
Difícil destacar um melhor momento das músicas. Em "Quizás, Quizás, Quizás" o público cantou com todos seus pulmões que causou espanto ao cantor Yuri, que por sinal, dança a todo momento e chama o público para si como fez em "Candela" onde fez o lugar ser iluminado pelas luzes dos celulares dos presentes praticamente em toda a música. Lindo de ver. A cantora Geidy se impressiona em cada frase de "Besame Mucho" cover de "Consuelo Velázquez "Assim eu vou embora! Que lindo" diz a dona de uma voz única e forte. "Babalu", "El Carretero" e "Dos Gardenias" são os típicos clássicos de Cuba onde se percebe de longe a força que a música latina tem. Em todas as músicas temos improvisos de algum instrumento que fica difícil destacar somente um pois todos possuem uma virtuose linda de ouvir que vai do bongo ao sax. E no bongo temos Luiz “Betun” Mariano Valiente Marin que na sua vez vai para a beira do palco para as pessoas tocarem seu instrumento. Interação total.

Uma noite cubana com muito swing latino nas terras cariocas. Que tenhamos mais noites quentes e lindas assim.

Foto: Rom Jom / Rock On Board

Rom Jom

Fotógrafo, jornalista, mochileiro, baixista, punk rocker e decano de roda de pogo. Pela Rock On Board cobriu vários festivais como Maximus e RIR além de entrevistas com Rival Sons, Linkin Park, Cypress Hill, Comeback Kid, Red Fang e muitas outras.

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