Camélia une psicodelia e poesia para falar de libertação em Soul Brasil

Foto: Jorge A. B. Miguel (@jorgeaugustobm)
 
Soul, funk e rock com muita brasilidade e psicodelia, misturados, formam a sonoridade com forte personalidade do sexteto paulistano Camélia, que estreia com o EP Soul Brasil, um registro de cinco faixas recheadas de poéticas sobre libertação, representatividade e identidade cultural brasileira.

O EP Soul Brasil foi lançado nas principais plataformas de streaming pela Canil Records e com distribuição digital da Symphonic BR. Ouça aqui: https://bit.ly/SoulBrasil.

Assista ao videoclipe da música que dá nome ao registro, Soul Brasil: 


As referências que nutrem as raízes dos integrantes são misturadas em frequências e sonoridades de grandes ícones da música nacional e internacional, como Tim Maia, Cassiano, Luiz Melodia, Cazuza, Pink Floyd, Allman Brothers Band, The Beatles e The Doors.

Com duas guitarras, baixo e teclado, a psicodelia se une às brasilidade de forma mágica e com muito groove. A Camélia é Tavasso (Vocal), Bruno Petcov (Piano e Teclado), Guilherme Almeida (Bateria), Rafael Diniz (Guitarra), Lucca Scocca (Guitarra) e Gustavo Scaranello (Baixo).

Neste primeiro lançamento, a banda traz um misto de emoções em canções inspiradas no senso de existência do ser humano em meio à natureza, que transcende a criar ondas sonoras desprendidas de qualquer padrão harmônico ou rítmicos.

O nome da banda é mais um elemento importante para o conceito que o sexteto dialoga por meio da música: camélia é uma flor de origem asiática, trazida para o Brasil no final do século 19 e, aqui, foi o símbolo do movimento abolicionista brasileiro e da luta contra a escravidão naquele mesmo período.

Com Soul Brasil, a Camélia quer compartilhar o soul brasileiro e as mensagens sobre um Brasil plural e alegre; sobre um povo unido e atento contra amarras sociais. Soul Brasil, da Camélia, é uma expressão e improvisação da música livre brasileira.



Ricardo Cachorrão

Ricardo "Cachorrão", é o velho chato gente boa! Viciado em rock and roll em quase todas as vertentes, não gosta de rádio, nunca assistiu MTV, mas coleciona discos e revistas de rock desde criança. Tem horror a bandas cover, se emociona com aquele disco obscuro do Frank Zappa, se diverte num show do Iron Maiden, mas sente-se bem mesmo num buraco punk da periferia. Já escreveu para Rock Brigade, Kiss FM, Portal Rock Press, Revista Eletrônica do Conservatório Souza Lima e é parte do staff ROCKONBOARD desde o nascimento.

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