Gloria Gaynor, lenda da música global, retorna ao Brasil após 12 anos e se apresenta no Rock in Rio, no Palco Sunset, na noite desta sexta-feira, 20/09. Essa é a primeira das três apresentações da cantora no país, que segue a turnê com shows em São Paulo (21/09) e Curitiba (23/09). Com mais de cinco décadas de carreira, Gloria é vencedora de dois Grammys e hoje, além de estar trabalhando em seu novo álbum, também é como co-autora de novas músicas para artistas renomados como Taylor Swift, Miley Cyrus, Meghan Traitor, Dolly Parton, e Maroon 5, entre outros.
O show iniciou com um primoroso mash up instrumental das grandes canções de Gloria. Em seguida, a cantora, que nem de longe aparenta ter os seus 81 anos, entrou com sua voz impecável apresentando a dançante “Going Out of My Head”, já incendiando a plateia (que infelizmente não estava tão cheia quanto a apresentação merecia). A conhecida “Unstoppable”, que já foi alvo de cover de grandes artistas como Sia, foi a música que seguiu, mostrando que o show prometia ser composto de hit atrás de hit.
Gaynor estava claramente muito feliz de estar se apresentando no festival. Ela continuou a apresentação com “Never Can Say Goodbye”, tão contagiante que foi impossível ficar parada e não dançar. O clima seguiu assim com “You’re My First, The Last, My Everything”, a qual contou com a ajuda de um de seus backing vocals para fazer os vocais masculinos.
Foi então hora de retomar o fôlego com uma balada mais calma: “I Am What I Am”. A música mostra toda a potência de Gaynor, que arrepia e deixa mais do que claro por que ela é considerada uma lenda.
O clima voltou a subir com um cover dançante de “Beautiful”, música majoritariamente conhecida na voz de Christina Aguilera. Seguindo a sequência de covers, um dos backing vocals de Gloria entrou para uma apresentação divertida e contagiante de “Happy”, de Pharrell Williams, dando um descanso para a cantora. Gloria voltou ao palco e, após elogiar a apresentação de seu colega, aproveitou para divulgar o seu novo documentário que será lançado em breve. Então ela seguiu com uma canção inédita e que será parte de seu novo álbum. A música é animada e bem no estilo de Gloria. Seu nome não foi divulgado, instigando os espectadores a procurarem-na no vindouro disco.
Gaynor continuou o espetáculo e convidou o público a cantar com ela, emendando com mais um cover, dessa vez “Killing me Softly With His Song”, dos Fugees. E ela conseguiu que toda a plateia se juntasse a ela para cantar esse hino, fazendo uma performance de arrepiar. O próximo cover cantado com primazia foi “Like I’m Gonna Lose You”, de Meghan Trainor com John Legend.
Donna Summer foi a próxima homenageada, com “Last Dance”, que fez o público pular e já foi animando o clima para o ápice e encerramento do show. E, como não podia deixar de ser, o auge do espetáculo foi o seu fechamento com “I Will Survive”. Neste momento, não havia uma pessoa parada na plateia, que estava visivelmente mais cheia do que no começo do show. Todos estavam cantando a plenos pulmões, provando que um hino é um hino, não importa quanto tempo passar. O show foi pura energia e mostrou que Gloria é definitivamente um ícone.