A noite chuvosa de sexta-feira no Rio de Janeiro foi, para muitos, um convite para ficar em casa curtindo um descanso. Mas não para o bom e empolgado público que foi ao Qualistage, na Barra da Tijuca, assistir ao show do Hoodoo Gurus depois de longos vinte e seis anos desde a última passagem da banda por aqui.
A abertura da divertidíssima Va'a Surf Band, que passeou por sucessos da Surf Music dos anos 80 e 90, e trouxe um clima forte de nostalgia ao público majoritariamente composto por pessoas de meia idade, preparou o terreno para os astros da noite. Aliás, vale muito ressaltar o público que compareceu. Esse que vos fala viu muitas pessoas numa espécie de volta ao passado, uma nostalgia diferente das vistas em outros shows de rock. Muitos com sorrisos largos. “O tempo passa rápido” era a frase muitas vezes ouvida nos burburinhos.
O show da turnê para divulgação de seu mais recente trabalho, Chariot of the Gods, de 2022, trouxe quase duas horas de um passeio pelos 40 anos de carreira da banda australiana, que esteve muito competente no palco, e com seu vocalista Dave Faulkner ainda em grande forma, mantendo a banda com seu som característico, algo que passeia entre influências de punk rock, new wave e surf music sessentista mas, que no fim, é apenas rock, divertido e do bom! Simpático e falando em português bastante compreensível durante todo o show, o frontman deixou evidente a sua alegria por estar voltando ao Brasil depois de quase três décadas: “Aos que estavam aqui no último show há 26 anos, é muito bom revê-los. Aos que estão pela primeira vez, sejam bem-vindos.”
Mais de 20 músicas em quase duas horas
Os caras tocaram por aproximadamente duas horas e iniciaram com “World of Pain”, do álbum novo. Logo em seguida, um dos grandes sucessos da banda, “Another World”, animou a plateia. Daí em diante foi um desfile de sucessos: “I Was the One”, “Night Must Fall”, “If Only”, “Out That Door” e “Bittersweet”, que “ensolararam” rádios FM’s no passado e foram trilhas sonoras dos precursores programas de TV do gênero de esportes radicais, como o saudoso Realce, foram intercaladas com faixas de todas as fases da banda, inclusive por mais músicas novas, como “Answered Prayers” e a faixa título “Chariot of the Gods”.
O bis ficou por conta do super hit “Come Anytime” e da balada “1000 Miles Away”, que embalou muitos luaus pelo litoral brasileiro.
O Hoodoo Gurus ainda fará alguns shows pela miniturnê brasileira: Curitiba (White Hall Jockey, 15 de abril), Florianópolis (John Bull, 19 de abril) e, para encerrar, voltam ao Rio, dessa vez em Niterói, no dia 22 de abril, na praia de Piratininga, às 19 horas, em show gratuito!
A Surf Music australiana é basicamente rock, rock bem feito e de muita qualidade. Limitá-los a um subgênero e a um público reduzido é subestimar o bom trabalho feito por bandas como Midnight Oil, The The, Spy vs Spy, Australian Crawl e o próprio Hoodoo Gurus. Onde tem letras reflexivas, guitarras distorcidas, riffs diretos ou bem trabalhados e bateria barulhenta é rock! Então, onde houver rock, é lá que estaremos!
A abertura da divertidíssima Va'a Surf Band, que passeou por sucessos da Surf Music dos anos 80 e 90, e trouxe um clima forte de nostalgia ao público majoritariamente composto por pessoas de meia idade, preparou o terreno para os astros da noite. Aliás, vale muito ressaltar o público que compareceu. Esse que vos fala viu muitas pessoas numa espécie de volta ao passado, uma nostalgia diferente das vistas em outros shows de rock. Muitos com sorrisos largos. “O tempo passa rápido” era a frase muitas vezes ouvida nos burburinhos.
O show da turnê para divulgação de seu mais recente trabalho, Chariot of the Gods, de 2022, trouxe quase duas horas de um passeio pelos 40 anos de carreira da banda australiana, que esteve muito competente no palco, e com seu vocalista Dave Faulkner ainda em grande forma, mantendo a banda com seu som característico, algo que passeia entre influências de punk rock, new wave e surf music sessentista mas, que no fim, é apenas rock, divertido e do bom! Simpático e falando em português bastante compreensível durante todo o show, o frontman deixou evidente a sua alegria por estar voltando ao Brasil depois de quase três décadas: “Aos que estavam aqui no último show há 26 anos, é muito bom revê-los. Aos que estão pela primeira vez, sejam bem-vindos.”
Mais de 20 músicas em quase duas horas
Os caras tocaram por aproximadamente duas horas e iniciaram com “World of Pain”, do álbum novo. Logo em seguida, um dos grandes sucessos da banda, “Another World”, animou a plateia. Daí em diante foi um desfile de sucessos: “I Was the One”, “Night Must Fall”, “If Only”, “Out That Door” e “Bittersweet”, que “ensolararam” rádios FM’s no passado e foram trilhas sonoras dos precursores programas de TV do gênero de esportes radicais, como o saudoso Realce, foram intercaladas com faixas de todas as fases da banda, inclusive por mais músicas novas, como “Answered Prayers” e a faixa título “Chariot of the Gods”.
O bis ficou por conta do super hit “Come Anytime” e da balada “1000 Miles Away”, que embalou muitos luaus pelo litoral brasileiro.
O Hoodoo Gurus ainda fará alguns shows pela miniturnê brasileira: Curitiba (White Hall Jockey, 15 de abril), Florianópolis (John Bull, 19 de abril) e, para encerrar, voltam ao Rio, dessa vez em Niterói, no dia 22 de abril, na praia de Piratininga, às 19 horas, em show gratuito!
A Surf Music australiana é basicamente rock, rock bem feito e de muita qualidade. Limitá-los a um subgênero e a um público reduzido é subestimar o bom trabalho feito por bandas como Midnight Oil, The The, Spy vs Spy, Australian Crawl e o próprio Hoodoo Gurus. Onde tem letras reflexivas, guitarras distorcidas, riffs diretos ou bem trabalhados e bateria barulhenta é rock! Então, onde houver rock, é lá que estaremos!
