Violet Soda vai além da zona de conforto grunge em 'Unplugged'

Violet Soda é uma das revelações da nova cena rock brasileira

 

A banda paulista
Violet Soda, um dos destaques brasileiros do top 5  do ano de 2019 aqui no Rock on Board, lançou, no último dia 4, a primeira parte do projeto Unplugged, inspirado no formato consagrado pela MTV há algumas décadas. A iniciativa abrange releituras das faixas "I'm trying" e "Don´t Like this Song" do disco homônimo de estreia e a inédita "Are you ok?".


Nascida em 2018, os músicos divulgaram seu álbum de estreia em 2019 e realizaram o show de lançamento em dezembro do mesmo ano. Os planos para 2020 eram de viajar em turnê mas precisaram ser interrompidos por conta da pandemia. "A gente tinha acabado de lançar o disco e ia sair em turnê. Como não tivemos essa chance, achamos que seria uma forma legal de resgatar o que havíamos lançado, dando uma nova roupagem e também trazendo coisas novas. Acredito que possam surpreender", comenta o guitarrista Murilo Benites.


A estratégia certeira de revisitar a obra que pouco pôde ser trabalhada deu aos fãs um novo frescor para o som já produzido e, de quebra, os que não conhecem, terão uma chance de conferir a versatilidade musical do grupo. O destaque nesta primeira etapa do trabalho dos paulistas vai para "I'm trying" que ganhou um ar de bossa nova digna para curtir no estilo banquinho e violão [Confira a versão de I'm Trying' AQUI].


Afinal de contas, para os conhecedores do Violet Soda, é inegável a pegada grunge anos 90/00 que os inspira. "Don't like this song", inclusive, recebeu um formato bem leve e, por que não dizer, pop. Já "Are you ok?" com seu refrão contagiante, empático, porém, melancólico ("Are you ok?/ I just like it when you say") deixa claro que os tempos de Corona interferiram, sim, na nova produção da Violet.


Em uma publicação feita na sua conta oficial do Instagram, o grupo de São Paulo comentou sobre o trabalho: "foi a chance de nos reunirmos novamente depois de longos meses. Um pequeno momento de respiro em tempos tão complicados. Esperamos humildemente que essas músicas também confortem vocês de alguma forma".


Segundo nota oficial da assessoria, o baterista André Dea falou sobre as diferentes versões criadas para o projeto: "Foi a primeira vez que incorporamos alguns instrumentos como piano e bandolim nas nossas músicas. Essas texturas diferentes levaram as canções para outro lugar e funcionaram muito bem com o todo. Experimentar dinâmicas diferentes e ‘vestir’ as músicas com uma outra roupa foi uma parte super desafiadora do processo, mas também muito divertida".

Rosangela Comunale

Amante das artes, principalmente, da Música. Formada em Piano Clássico. Militante da causa animal.

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