O vocalista Tim Booth no meio da galera durante o show do James |
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Rock in Rio Lisboa: James faz show animado e vocalista canta no meio da plateia
Por Marcelo Alves
Banda inglesa com mais de 30 anos de estrada, mas pouco conhecida no Brasil, o James abriu o terceiro dia de Rock in Rio para um público relativamente pequeno em comparação com o que o Parque da Bela Vista recebeu no primeiro fim de semana. Culpa de ser um dia útil, uma sexta-feira, e dá insistente chuva que resolveu dar as caras na Cidade do Rock.
No palco, a banda que viveu a sua fase mais popular na década de 90 fez o que pode para entreter o público, mas o show foi morno.
A plateia até esteve receptiva e vibrou com músicas como “Getting away with it” e “Laid”, mas a grande empolgação só veio mesmo na segunda música do show, “Sit Down or Bells”, um dos grandes sucessos da banda e tocada no inÃcio da apresentação como prêmio aos que chegaram cedo. "Vocês vão poder dizer a quem chegou tarde que eles tocaram 'Sit Down' "- brincou o vocalista Tim Booth, que disse ter mudado o set list em função da chuva para agradar o pequeno público no local até então.
Booth por vezes lembra Michael Stipe nos tempos de R.E.M. pelo seu jeito de cantar e dançar. A sua própria banda faz aquele tipo de indie rock que fez a sucesso do grupo americano. A diferença está mesmo na ausência de grandes hits para o público eclético como o de um festival se deleitar.
A banda, porém, compensa isso com simpatia e um genuÃno prazer de estar no palco tocando para o seu público. Booth, por exemplo, foi literalmente para a galera duas vezes. Em “Frustration” ele chegou a caminhar alguns metros no meio do público. Todos registrando tudo com seus celulares, o que fez o vocalista dar um “puxãozinho de orelha” na plateia: "Quero ver o rosto de vocês. Não os seus Samsungs e IPhones".
Mas em “Getting Away” ele foi novamente para os braços do povo, quando foi carregado pela plateia enquanto cantava.
Foi um show divertido para a plateia presente e compensou até os problemas de som que fez o cantor interromper duas músicas e recomeça-las. No saldo final, o James não sai como um dos grandes shows do festival, mas soube dar o seu recado.
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Bruno Eduardo
Jornalista e repórter fotográfico, é editor do site Rock On Board, repórter colaborador no site Midiorama e apresentador do programa "ARNews" e "O Papo é Pop" nas rádios Oceânica FM (105.9) e Planet Rock. Como crÃtico cultural, foi Editor-chefe e colaborador do Portal Rock Press, e colunista do blog "Discoteca" da editora Abril. Desde 2005 participa das coberturas de grandes festivais como Rock in Rio, Lollapalooza Brasil, Claro Q é Rock, Monsters Of Rock, Abril Pro Rock, Summer Break Festival, Tim Festival, entre outros. Na lista de entrevistados, nomes como Black Sabbath, Aerosmith, Queen, Faith No More, The Offspring, Linkin Park, Legião Urbana e Titãs.
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Jornalista e repórter fotográfico, é editor do site Rock On Board, repórter colaborador no site Midiorama e apresentador do programas "ARNews" e "O Papo é Pop" nas rádios Oceânica FM (105.9) e Rádio Planet Rock. Como crÃtico cultural, foi Editor-chefe e colaborador do Portal Rock Press, e colunista do blog "Discoteca" da editora Abril. Desde 2005 participa das coberturas de grandes festivais como Rock in Rio, Lollapalooza Brasil, Claro Q é Rock, Monsters Of Rock, Abril Pro Rock, Summer Break Festival, Tim Festival, entre outros. Na lista de entrevistados, nomes como Black Sabbath, Aerosmith, Queen, Faith No More, The Offspring, Linkin Park, Legião Urbana e Titãs.