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Rock in Rio Lisboa: festival reuniu mais de 300 mil pessoas |
Outro show que também ganhou destaque na Cidade do Rock, foi do Hollywood Vampires, que desta vez contou com o Matt De Leo do grupo Stone Temple Pilots como músico de apoio. Hinos definitivos como “Ace Of Spades” (Motörhead), “Whole Lotta Love” (Led Zeppelin) e “Another Bick In The Wall” (Pink Floyd) fizeram parte da festa roqueira, comandada por Alice Cooper, Joe Perry (Aerosmith) e Johnny Depp. A banda foi atração principal da terceira noite, considerada a mais pesada do evento.
Responsáveis pelo maior público do festival, o Maroon 5 conseguiu a incrível façanha de segurar 85 mil pessoas na Cidade do Rock mesmo debaixo de um forte temporal. No entanto, o show foi o mais curto entre os headliners, com aproximadamente uma hora e meia de espetáculo.
Em termo de revelação, podemos destacar os shows dos grupos Rival Sons e Blacklips. O primeiro, que está com um novo trabalho no forno, aqueceu o público com seu rock setentista. A banda virá ao Brasil este ano abrindo para o Black Sabbath. Já o Blacklips é um expoente do garage rock, e foi considerado a maior surpresa do line up. Eles foram atração principal do palco Vodafone e não decepcionaram. Nesse mesmo palco, a banda canadense de noise, Metz, também fez um show bastante comentado pelo público. No último dia, outra surpresa agradável foram as meninas do Hinds. Direto da Espanha, a banda vem chamando atenção do mundo com um pop-indie-rock de muita qualidade.
Cancelamentos, falhas técnicas e pedidos de reembolso
A sétima edição do Rock in Rio Lisboa também foi marcada por alguns pontos negativos.
Na sexta-feira, o caso mais grave foi com o Korn, um dos nomes mais esperados da noite. O quinteto abandonou o palco após vinte minutos de apresentação por conta de problemas técnicos no som. O grupo de Jonathan Davis executou duas vezes a faixa “Blind”, para tentar acertar os problemas, mas desistiram de continuar o show após o cover de Metallica, “One”. A produção se pronunciou dizendo que o problema estava na parte técnica da banda, que acabou sendo confirmado pela mesma, horas depois. Mesmo assim, centenas de pessoas protestaram na página do Rock in Rio. No sábado, a chuva ocasionou alguns transtornos, principalmente na área eletrônica do festival. Por causa do mau tempo, a DJ Olga Ryazanova perdeu o voo e teve de ser substituída pela também DJ, Paula Chalup.
Para completar o pacote, Ariana Grande alegou problemas na garganta e cancelou sua apresentação no último dia do festival. O revés fez com que a organização escalasse a cantora Ivete Sangalo no lugar. Essa mudança de última hora no line up reduziu o número de presentes de forma considerável na Cidade do Rock.
Mesmo com vários contra-tempos, a produção do Rock in Rio fez um balanço positivo do festival, e já começa a pensar na edição de 2018, que acontecerá no mesmo local. A vice-presidente do RIR, Roberta Medina, declarou que o aspecto mais negativo desta edição foi, sem dúvida, os problemas técnicos que atrapalharam o show do Korn, e disse: “Lamento pelos fãs do Korn, que ficaram muito frustrados, assim como nós ficamos também. Até porque a banda não vinha para Portugal há oito anos.”
Contagem regressiva
O próximo Rock in Rio está marcado para acontecer ano que vem no Brasil, e um evento na Amazônia, ainda este ano, vai iniciar a contagem regressiva para o festival de 2017.