Expoente da cena hardcore, Diabo Verde abre para o Millencolin nesta sexta

Foto: Divulgação

Por Bruno Eduardo

Quando o assunto é a nova safra do hardcore nacional, o Diabo Verde é nome obrigatório. O grupo vem rodando o país desde 2012, e já dividiu palco com alguns nomes consagrados como Matanza e DetonautasFormada por Paulinho Coruja (vocal e guitarra), Fellipe Madureira (guitarra), Bruno Baiano (bateria, ex-Manacá) e Fábio Magoo (baixo), a banda vem se consolidando como um dos principais representantes do gênero nacional. Seu primeiro disco, Sincerídio, foi lançado em 2012, e traz uma cartilha de guitarras rápidas, e letras de protesto - com influências claras de bandas como Bad Religion e do próprio MillencolinTalvez por isso, a tarefa de abrir para o grupo sueco nesta sexta-feira, na Fundição Progresso, seja vista como uma oportunidade única para a banda - pelo menos é o que afirma Paulinho Coruja, frontman do grupo.

"Tocar na Fundição para gente é um sonho. É uma casa consagrada, onde já passaram bandas como Slayer, Bad Religion e Pennywise. Ainda mais sabendo que vamos dividir o palco com o Millencolin, que é um dos responsáveis pela existência da nossa banda", afirma.

O grupo também pretende aproveitar a ocasião para filmar o show na íntegra. Para Paulinho, essa será uma noite de celebração e espera ver um público animado e devidamente bem vestido, com as camisas de suas bandas preferidas - "para aparecerem bem bonitos no vídeo da banda", ele brinca. 

Novo disco em 2016

De acordo com Paulinho, o novo disco do Diabo Verde está praticamente pronto. Ele estima que 99% do trabalho já foi feito e que faltam apenas alguns detalhes para o seu fechamento. Para esse disco, a banda apostou na filosofia de que "em time que está ganhando não se muda", e repetiu o mesmo processo do debut. O álbum foi gravado no estúdio Superfuzz (Autoramas, Zander, Jason) por Elton Bozza e Bill Zander, e o resultado foi melhor do que eles esperavam.

"É exatamente o mesmo time que fez o nosso primeiro disco. A gente curte muito a vibe do Superfuzz e a maneira como esses caras trabalham. Em matéria de rock, eles são os melhores produtores do Brasil. Eu não vejo ninguém melhor que eles!", disse Paulinho.

Para quem curte o som da banda desde a época de Sincerídio, uma boa notícia. Eles prometem manter a mesma pegada hardcore que caracteriza as apresentações do Diabo Verde. Ao todo, serão dez novas músicas, e que devem contar com algumas participações especiais. A banda não pode adiantar os nomes, mas afirma que são pessoas envolvidas na cena rock/hardcore. Outra surpresa, segundo Paulinho, é a capa do CD, que segundo ele, tem autoria de um dos principais artistas nacionais.

Ainda sem título divulgado, o novo disco está previsto para chegar ao público depois do carnaval. Enquanto isso, o público pode conferir a banda já nesta sexta-feira, na Fundição Progresso. 

MILLENCOLLIN NO RIO DE JANEIRO
Data: 13 de Novembro
Local: Fundição Progresso
Endereço: R. dos Arcos, 24 - Lapa (RJ)
Bandas de abertura: Diabo Verde e Glove Pistol
Ingressos: R$ 80,00 (1º lote) | R$ 90,00 (2º lote) | R$ 100,00 (3º lote)

Bruno Eduardo

Jornalista e repórter fotográfico, é editor do site Rock On Board, repórter colaborador no site Midiorama e apresentador do programa "ARNews" e "O Papo é Pop" nas rádios Oceânica FM (105.9) e Planet Rock. Também foi Editor-chefe do Portal Rock Press e colunista do blog "Discoteca", da editora Abril. Desde 2005 participa das coberturas de grandes festivais como Rock in Rio, Lollapalooza Brasil, Claro Q é Rock, Monsters Of Rock, Summer Break Festival, Tim Festival, Knotfest, Summer Breeze, Mita Festival entre outros. Na lista de entrevistados, nomes como Black Sabbath, Aerosmith, Queen, Faith No More, The Offspring, Linkin Park, Steve Vai, Legião Urbana e Titãs.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem
SOM-NA-CAIXA-2