Rock in Rio 2017: Fall Out Boy faz show contagiante e agrada público na Cidade do Rock

Patrick Stump exibe sua guitarra aos fãs no Rock in Rio (Foto: Adriana Vieira)
Por Rom Jom

Tudo bem se você não curtir aquele som pop punk, ainda mais, quando ele nasceu de uma “alma” emocore – aquele estilo musical bem batido adolescente dos anos 2000 – eu me encaixo neste último quesito, porém precisamos dizer que a apresentação do Fall Out Boy no Rock In Rio fez todo tipo de gente, e estilo, virar os olhos para o Palco Mundo e prestar a atenção no som dos americanos de Chicago que tocavam pela primeira vez no Rio após 16 anos de carreira.

Com um repertório afinado para um grande festival (sim! Até nisso os caras acertaram!), a banda fez agradou o público presente na Cidade do Rock. Sabe aquela sensação de ouvir uma música e reconhecer, mas não sabendo quem era que tocava? Então... O FOB provocou isso diversas vezes durante o show. Não é por menos, a banda já ultrapassa 15 anos de estrada - já fez até trilha sonora de filme, como é o caso de “Immortals” da animação “Big Hero” (que foi exibido no telão durante a execução da música). 

A abertura do show foi com seu grande hit, “Sugar” – do álbum 'From Under the Cork Tree', de 2005 - fazendo o público correr do final do Sunset para o Mundo. A medida que o show acontecia a banda crescia ainda mais. O público foi agraciando cada hit tocado como o caso de “Dance, Dance” (também de 2005), que fez a galera pular freneticamente já na introdução da bateria. O vocalista Patrick Stump faz bem seu papel cantando bem e demostrando carisma sem mesmo falar com o público, pois para isso, a banda conta com o “relações públicas” Pete Wentz - baixista e principal compositor da banda, que conversa a todo momento com o público, até mesmo para fazer hora enquanto o piano é ligado para que “The Last os Real Ones” seja executada. 
Pete Wentz mostra a língua para o público na grade (Foto: Adriana Vieira)
Temos que destacar que as guitarras são bem altas durante toda a apresentação, e chamam bastante a atenção em determinadas execuções, principalmente, do guitarrista Joe Trohman que mantem um timbre bem pesado, e que deixam músicas bem mais cheias como o cover do Michael Jackson “Beat It” e a dançante “Uma Thurman” que veio logo na sequência. O coro contagiante da excelente “My song Know What Did in the Dark (Light Em Up)" – do álbum Save Rock and Rol de 2013 – foi um momento marcante do festival e que ainda contou com o desfecho com “Centuries” e "Saturday”. 

Certamente ninguém lembrou que a o FOB substituiu o cancelamento de Billy Idol no Rock in Rio, não? Pois é. Se precisamos definir o que foi esse show, podemos trocar em miúdos: dançante, contagiante e energizante.

Cobertura #rockinrio2017

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Bruno Eduardo

Jornalista e repórter fotográfico, é editor do site Rock On Board, repórter colaborador no site Midiorama e apresentador do programa "ARNews" e "O Papo é Pop" nas rádios Oceânica FM (105.9) e Planet Rock. Também foi Editor-chefe do Portal Rock Press e colunista do blog "Discoteca", da editora Abril. Desde 2005 participa das coberturas de grandes festivais como Rock in Rio, Lollapalooza Brasil, Claro Q é Rock, Monsters Of Rock, Summer Break Festival, Tim Festival, Knotfest, Summer Breeze, Mita Festival entre outros. Na lista de entrevistados, nomes como Black Sabbath, Aerosmith, Queen, Faith No More, The Offspring, Linkin Park, Steve Vai, Legião Urbana e Titãs.

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