Tributo ao Bad Company reúne grandes nomes do rock mundial

 
O dia 24 de Outubro de 2025 marcou um momento monumental para os amantes do rock clássico setentista: o lançamento de Can't Get Enough: A Tribute to Bad Company.

Este não é apenas um álbum de covers; é a primeira homenagem oficialmente sancionada ao Bad Company no ápice das celebrações de seu 50º Aniversário, coincidindo perfeitamente com a merecida entrada da banda ao prestigiado Rock and Roll Hall of Fame dos Estados Unidos cuja sede e museu fica em Cleveland,  Ohio . Reconhecimento merecido e com bastante atraso em ser outorgado.

Uma lenda influente do Rock and Roll, Bad Company, formado em Londres em 1973 como um "supergrupo" com Paul Rodgers e Simon Kirke (ex-Free), Mick Ralphs (ex-Mott the Hoople) e Boz Burrell (ex-King Crimson), é um verdadeiro testemunho da realeza do rock.

Com a gestão do empresário Peter Grant (Led Zeppelin) e sendo a primeira banda a assinar com o seu selo musical, Swan Song, definiram o hard rock direto e com groove dos anos 70.

Clássicos como "Can't Get Enough", "Ready for Love" e "Feel Like Makin' Love" impulsionaram seus três primeiros álbuns ao Top 5 das paradas de sucesso nos Estados Unidos e garantiram vendas de mais de 40 milhões de discos.

O Álbum tributo sob a curadoria e produção executiva de Gary Spivack (da Danny Wimmer Presents, responsável por grandes festivais de rock nos EUA como Welcome To Rockville, Louder Than Life, Sonic Temple e Aftershock), reúne um elenco de artistas que atravessam as fronteiras do Rock, Country e Americana, provando a influência multifacetada do Bad Company. O toque mais emocionante é a participação dos membros fundadores Paul Rodgers e Simon Kirke, que "fecham o círculo" da homenagem.

O tracklist do Tributo ao BAD COMPANY é uma jornada inspiradora e impressionante por clássicos impecavelmente revigorados:

O primeiro single de divulgação foi a impactante "Rock 'n' Roll Fantasy" dos ingleses, The Struts, com as excelentes labaredas de interpretação do vocalista Luke Spiller. Outros destaques vão  para: 

HARDY - "Ready for Love": O jovem, superstar multi-platinado, do Country Rock nos Estados Unidos, HARDY, conhecido por seu sucesso estrondoso nas paradas americanas, injeta um toque de "country rock" e uma rouquidão crua que se alinha perfeitamente com a essência do rock sulista na abertura do álbum.

​Halestorm (feat. Paul Rodgers) - "Shooting Star": Halestorm captura a energia crua e power ballad do original. A voz alta e potente da vocalista Lzzy Hale é um destaque absoluto, elogiada por sua potência e alcance distintos,  elevando a faixa ( à extrema potência sonora) com um dinamismo que a crítica considera ter superado a produção de 1975. A presença de Paul Rodgers sela a qualidade.

​Slash Featuring Myles Kennedy and The Conspirators - "Feel Like Makin' Love": Esta versão é aclamada por manter o groove original do blues-rock, com o toque inconfundível do riff de Slash e os vocais limpos e claros de Myles Kennedy, adicionando o estilo da banda sem desrespeitar o clássico.

​Blackberry Smoke (feat. Paul Rodgers & Brann Dailor do Mastodon) - "Run with the Pack": Uma colaboração surpreendente que une o rock sulista do Blackberry Smoke, a voz atemporal de Paul Rodgers e o poder da bateria de Brann Dailor, garantindo uma versão que agrada aos fãs do original, como evidenciado pelo videoclipe oficial já lançado.

​Joe Elliott and Phil Collen do Def Leppard (feat. Paul Rodgers & Simon Kirke) - "Seagull": Uma união de lendas. A faixa menos óbvia do álbum, a profunda e emocional "Seagull", do álbum de estreia, é transformada com a participação completa de dois membros fundadores do Bad Company ao lado da dupla do Def Leppard, solidificando a natureza histórica deste tributo.

​The Pretty Reckless - "All Right Now": Um movimento "genial", segundo a crítica incluira canção no repertóriodo álbum. A faixa que é do Free, banda que deu origem ao Bad Company e parte do legado de Rodgers e Kirke.
 A vocalista Taylor Momsen adiciona uma voz feminina poderosa a esta faixa reescrevendo o clássico com uma dose de sedução e atitude rock 'n' roll.

Isso sem deixar de destacar as versões feitas pelo Dirty Honey, Black Stone Cherry e Charley Crockett no repertório de dez canções escolhidas para festejar o legado do Bad Company.

​O álbum é recebido com entusiasmo por fãs, músicos veteranos e críticos, destacando unanimemente que Can't Get Enough é um lembrete poderoso de como as canções do Bad Company "resistem ao teste do tempo".

A diversidade de artistas prova que o hard rock com raízes no blues da banda é uma linguagem universal que continua a inspirar visivelmente na profundidade das colaborações. Este álbum não é apenas uma homenagem: é uma revalidação da genialidade musical do Bad Company no momento em que eles ascendem oficialmente ao panteão do rock.

O tributo celebra uma era de ouro e projeta seu poderoso legado para a próxima geração e a todos os queiram lembrar a genialidade de uma banda Inglesa que muitos esqueceram deu o sangue e provavelmente foi inspiração para a maior parte do Rock and Roll, Hard Rock, Hair Metal e Southern Rock feito nos Estados Unidos entre 1976 e 2016.

Loquillo Panamá

Nômade agregador de ritmos musicais e fanático por shows. Está sempre correndo atrás de novidades para multiplicar e informar os amantes de boa música.

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