Korn
Curto, direto e acessível. Assim é Requiem, décimo quarto álbum de estúdio do Korn, banda veterana que completa em breve três décadas de história. O álbum chegou aos streamings no dia 4 de fevereiro e tem produção assinada por Chris Collier.
"Forgotten" inicia o disco como um 'teaser' das faixas seguintes. E o que há de comum entre as 9 músicas do disco? Um som áspero, cheio, e muito, mas muito direto ao ponto.
Poucas faixas passam dos 4min, e "Let The Dark Do The Rest" já chega com um riff interessante, intercalado com texturas de teclado e guitarras limpas do verso. "Start the Healing" e "Lost in The Grandeur", trazem ainda mais peso e sutis mudanças de andamento.
A produção, minuciosa, dá todo o espaço para os vocais. Por sinal, Requiem é um disco introspectivo e, para os padrões do koRn, melódico. Todo o instrumental investe no peso e em sustentar as linhas vocais, em belo contraponto para os versos e os refrões, com um belo riff roubando a cena aqui e alí, como o torto e grave riff de "Hopeless And Beaten".
Se separado em Lados A e B, a primeira parte de Requiem traz os sons mais crus e de fácil audição, enquanto a segunda metade reúne sons mais quebrados e com diferentes partes, com belos detalhes surgindo em novas audições.
Com um clima bem 'ao vivo', e vale citar que os shows são o ponto forte do grupo, o koRn brinda o período de pandemia com um trabalho eficiente e acessível, que tem tudo para agradar até quem não é muito chegado no som dos californianos. E vale um destaque para o trabalho de bateria: Ray Luzier segura o som por todo o disco.