O Rock in Rio 2017 em 20 fotos lindas e 20 fatos marcantes


Por Bruno Eduardo

O Rock On Board viveu o Rock in Rio intensamente nesses sete dias de festival. Trouxemos várias resenhas de shows, antecipamos os setlists dos artistas, entrevistamos outros, tiramos algumas dúvidas necessárias, conversamos com os leitores em tempo real e - principalmente - cumprimos o nosso papel de tentar traduzir com isenção e rapidez, tudo o que os nossos leitores estavam interessados em saber.

Agora, decidimos fazer um resumo do festival bem ao nosso modo. Escolhemos as fotos [de shows e de público] que melhor resumem essa edição do Rock in Rio 2017. Quem assina a maioria das fotos, é a nossa fotógrafa Adriana Vieira - com exceção dos artigos 16 e 19, fotografados por outro craque do nosso time (Rom Jom) e 17, 18 e 20 (cedidos pela produção / I Hate Flash).

  O Rock in Rio em 20 fotos e 20 fatos:

 1. Chuva Zero. O Rock in Rio 2017 foi de céu azul em quase todos os dias. Teve até friozinho na segunda semana, mas a chuva não apareceu para atrapalhar.
2. Queima de Fogos. Nesta edição, o festival recebeu o maior espetáculo de fogos de sua história. Foram 4,5 toneladas de artefatos lançados de 18 pontos, em três momentos diferentes.
3. Revelação. Assim como aconteceu com a banda Diesel, em 2001, muita gente conheceu a Ego Kill Talent no último dia do festival. O show foi elogiadíssimo pelo público. 
4. Bateu ponto. O Red Hot Chili Peppers teve a responsabilidade de fechar o festival pela segunda vez em sua história. Só que agora eles não decepcionaram. 
5. O Melhor. Coube ao veterano Alice Cooper o melhor show de rock do Palco Sunset nesta edição. Recebendo as companhias ilustres de Arthur Brown e Joe Perry, a Tia Alice levou o público ao delírio com seu teatro do absurdo. 
6. Representante. Sem dia dedicado ao metal (alô produção!), o novato Alter Bridge, do galã Myles Kennedy, foi um dos que tentaram aumentar o nível de decibéis na Cidade do Rock. Foi o primeiro show "pesado" da edição.
7. Dos Casais. Para a nossa colaboradora, Rosangela Comunale, esta foi a edição dos casais. Para onde apontávamos as nossas câmeras, encontrávamos um par de apaixonados. 
8. Rodada Dupla. Os fãs de Maroon 5 nunca mais irão esquecer esse Rock in Rio. A banda de Adam Levine fechou as duas primeiras noites do festival. Uma delas, substituindo Lady Gaga, que cancelou sua participação na véspera.
9. Tias Fofinhas. No show mais nostálgico do festival, o grupo britânico elevou a cantoria na Cidade do Rock com sucessos de quase toda a carreira. Faltou "Woman in Chains", mas rolou uma surpreendente versão de "Creep" do Radiohead.
 10. Vem Pro Rio. 65% do público do Rock in Rio veio de fora do Rio de Janeiro. Com isso, mais de 400 mil turistas visitaram a Cidade do Rock, rendendo R$1,4 bilhão na economia da cidade.
 11. Dance, Dance, Dance. O primeiro grande momento do Rock in Rio veio do palco Sunset. Nile Rodgers e Chic fizeram um dos shows mais legais que o festival recebeu nos últimos tempos. Quem ficou lá assistindo, não ficou parado.
 12. Boletim Médico. O vocalista Steven Tyler cancelou todos os shows da turnê na América Latina após o bom show do Rock in Rio e outro em SP. Oficialmente, problemas renais. No palco, tudo normal e um show cheio de hits.
 13. Gigante. A nova Cidade do Rock foi a maior da história. E mais bonita também. Tudo grandioso e cheio de opções. Mas poderia ficar nos 85 mil iniciais. Para quem buscava comodidade, transitar à noite com 100 mil pessoas era uma tarefa árdua.
 14. Nova Geração. A única banda brasileira da nova geração a ter o privilégio de tocar no palco Mundo foi o Scalene. Os garotos de Brasília aproveitaram para mostrar músicas de seu novo disco, "Magnetite". Que isso torne-se cada vez mais uma prática da produção.
 15. Selfies in Rio. Público fazendo selfie no gramado do Rock in Rio não é novidade pra ninguém. Mas nessa edição, o festival instalou dez tablets gigantes na Cidade do Rock, que permitiam fazer selfies e gifs, que eram enviados para o email da pessoa.
 16. Vozeirão. Escalado para fechar o palco Sunset num dia dedicado ao rock, CeeLo Green conseguiu conquistar a plateia com muita simpatia e um vozeirão de primeira. A apresentação teve referências ao funk mas foi levada no melhor do pop.
 17. Sem Voz? Um dos nomes mais comentados nas redes sociais durante o Rock in Rio foi de Axl Rose. O cantor do Guns N'Roses sofreu uma avalanche de críticas por conta de sua voz (ou falta de). Os fãs é que parecem não ligar, já que a apresentação da banda lidera quase todas as pesquisas de preferência desta edição. Vai entender.
 18. Cadê o Som? Um dos grandes mistérios e que precisa ser estudado pela produção do Rock in Rio é o som do Palco Mundo, um dos mais irregulares de todas as edições. Em vários shows, o som do palco apresentava inconstância e um volume baixíssimo. O show do Offspring, por exemplo, sofreu com essa falta de pressão dos PA's.
 19. Boa Jogada. O Incubus, do vocalista Brandon Boyd (foto), sofreu com a escalação mas conseguiu driblar um público que não era seu ao apostar num repertório mais rock. Ainda jogou para galera numa versão de Pink Floyd. E tudo terminou bem.
 20. Zerou o Festival. Precisa falar alguma coisa? Esse você pode repetir na próxima edição que tá liberado, Medina!

Bruno Eduardo

Jornalista e repórter fotográfico, é editor do site Rock On Board, repórter colaborador no site Midiorama e apresentador do programa "ARNews" e "O Papo é Pop" nas rádios Oceânica FM (105.9) e Planet Rock. Também foi Editor-chefe do Portal Rock Press e colunista do blog "Discoteca", da editora Abril. Desde 2005 participa das coberturas de grandes festivais como Rock in Rio, Lollapalooza Brasil, Claro Q é Rock, Monsters Of Rock, Summer Break Festival, Tim Festival, Knotfest, Summer Breeze, Mita Festival entre outros. Na lista de entrevistados, nomes como Black Sabbath, Aerosmith, Queen, Faith No More, The Offspring, Linkin Park, Steve Vai, Legião Urbana e Titãs.

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